No próximo domingo (23), estarão em quadra as equipes do Vôlei Nestlé/ Osasco e Rexona-Sesc para a grande final da Superliga Feminina 2017. Em jogo único teremos a decisão da nova campeã. Desde a temporada 2002/2003 sempre tivemos a participação de um dos dois clubes, quando não os dois. Em quadra, o técnico Bernardinho busca o penta campeonato seguido pelo time do Rio de Janeiro.
Final da Superliga Feminina 2017 – Supremacia carioca
Para entender a superioridade recente do Rexona-Sesc na Superliga Feminina, podemos avaliar a história da líbero Fabi. Esta é a 12ª final seguida pelo clube carioca e ela busca seu 10º título da competição. “A minha vida, minha história no vôlei, se mistura à do Rio. São muitos anos, conseguindo chegar a finais. Sou apaixonada por esse time. Tenho uma relação de muito carinho pela história que eu vivi”, revelou Fabi ao Globo Esporte.
Nas decisões recentes, em 9 finais de Superliga Feminina tiveram Vôlei Nestlé/ Osasco e Rexona-Sesc. Ou seja, nesta temporada teremos sim Rio de Janeiro e Osasco novamente! A superioridade em títulos aponta favoritismo para as cariocas, foram 7 títulos contra dois das paulistas.
As duas finalistas da Superliga Feminina 2016/2017 serão as representantes brasileiras no Mundial de Vôlei que será disputado no Japão.
- Vôlei Nestlé/ Osasco é convidado para o Mundial 2017
- Rexona-Sesc vence Sul-americano e vai para Mundial de Vôlei
Final da Superliga Feminina 2017 – Superação do Osasco
A ponta Gabi é um dos símbolos de superação do Vôlei Nestlé/ Osasco. Ela tem 1,73m uma estatura considerada baixa para o vôlei, mesmo assim se tornou a sétima jogadora do time e completa sua quinta temporada no clube paulista.
Aos 23 anos, ela revelou, em entrevista ao blog Saída de Rede, que em determinados momentos da carreira chegou a cogitar mudar da quadra para areia, mas hoje sabe bem da importância do seu papel no time que disputa a grande final da Superliga Feminina no domingo. “Sei que vou entrar em momentos de dificuldade, quando a equipe precisa, então preparo a minha cabeça desta maneira”, afirma Gabi.
Nati Martins é outra jogadora que teve que se superar para encontrar o seu espaço no vôlei feminino. Aos quatro anos ela foi diagnosticada com deficiência auditiva. Ela é a primeira central a disputar competições de alto nível nesta condição e usa aparelho para melhorar a comunicação em quadra. Esta é a primeira final da Superliga Feminina disputada pela atleta.
”Estou muito feliz, mas com os pés no chão. Tenho certeza que nosso time vai fazer o melhor para sermos campeãs”, revelou Nati Martins. Mesmo com aparelho, ela só consegue entender o que falam desde que a outra pessoa esteja em sua frente. Com perda de 70% da audição, ela teve que desenvolver novas formas de se comunicar com as companheiras em quadra. ”A Dani até brinca que eu entendo mais rápido que as outras meninas, pois não preciso de som e já peguei tudo o que ela quis dizer apenas com sinais e olhares”, finaliza.
Final da Superliga Feminina 2017 – onde assistir?
A grande final entre Rexona-Sesc e Vôlei Nestlé/ Osasco vai acontecer no domingo (23), às 10h, na Jeunesse Arena, no Rio de Janeiro (RJ). Você pode acompanhar a transmissão na TV Globo e SporTV. Aqui no Menina Joga! vamos acompanhar de perto esta decisão e traremos detalhes para te deixar bem informado.
Últimas 10 finais da Superliga Feminina
Temporada | Campeão | Vice |
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2015/2016 | Rexona-Sesc | Dentil/Praia Clube |
2014/2015 | Rexona-Sesc | Vôlei Nestlé/ Osasco |
2013/2014 | Rexona-Sesc | SESI-SP |
2012/2013 | Rexona-Sesc | Vôlei Nestlé/ Osasco |
2011/2012 | Vôlei Nestlé/ Osasco | Rexona-Sesc |
2010/2011 | Rexona-Sesc | Vôlei Nestlé/ Osasco |
2009/2010 | Vôlei Nestlé/ Osasco | Rexona-Sesc |
2008/2009 | Rexona-Sesc | Vôlei Nestlé/ Osasco |
2007/2008 | Rexona-Sesc | Vôlei Nestlé/ Osasco |
2006/2007 | Rexona-Sesc | Vôlei Nestlé/ Osasco |